A produção industrial de metade das regiões avaliadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) caiu em maio. O Amazonas apresentou o pior desempenho, queda de 9,7%, de acordo com o instituto, que já descontou a inflação das análises. Outros recuos foram vistos na Bahia (6,8%), na região Nordeste inteira, exceto a Bahia, (4,5%), Rio de Janeiro (1,6%), Espírito Santo (1,4%), Rio Grande do Sul (1,0%) e Pernambuco (0,2%). A média nacional, conforme divulgado pelo IBGE na semana passada, foi de queda de 0,6%.
Por outro lado, Pará (4,2%) e Goiás (2,1%) tiveram uma alta da atividade da indústria no mês, o quarto resultado seguido de expansão. Ceará (1,2%), Paraná (1,1%), São Paulo (1,0%), Minas Gerais (0,5%) e Santa Catarina (0,3%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas no mês.
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Na comparação com maio do ano passado, a produção industrial brasileira caiu 3,2%, segundo o IBGE, o terceiro resultado negativo seguido. No ano o indicador acumula queda de 1,6%, mas, nos últimos doze meses até maio, a produção industrial ainda sobe timidamente (0,2%).
Na comparação anual, a produção de três das quatro grandes categorias econômicas e dezoito dos 26 ramos caíram. Só o segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias recuou 20,1%, pressionado pela menor fabricação de automóveis, de caminhão-trator para reboques e semirreboques, de caminhões, de autopeças e de veículos para transporte de mercadorias. A atividade metalúrgica também caiu 10,5%, produção de metais 9,5% e de outros produtos químicos 5,7%.
No campo positivo, aumentou em 7,6% a produção das indústrias extrativas, em 2,1% a dos produtos alimentícios, 7,8% a de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e 8,1% a dos produtos farmoquímicos e farmacêuticos.